sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O protagonismo do ambientalismo espataculoso preocupa-se com o ser humano apenas a longo prazo

Publicado por Val-André Mutran, Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
Há pouco mais de três anos, o governo federal criou um bloco de áreas protegidas de 2,8 milhões de hectares no eixo da BR-163 (que cruza Pará e Mato Grosso de norte a sul) com o propósito de barrar o avanço do desmatamento, tendo em vista benefícios à biodiversidade e à coerência do Brasil em fóruns internacionais, quando diz que está comprometido com redução de emissões de gases oriundos de queimadas. Mas a saúde da floresta indica que a opção do país ainda é outra.

Dos 1,3 milhões de hectares da Floresta Nacional do Jamanxim, cerca de 12% já foram desmatados, algo como 150 mil hectares. Segundo informações das equipes de fiscalização, praticamente metade do que foi convertido não deu lugar a produções agropecuárias. As terras estão simplesmente abandonadas.

Foi nesse cenário, no meio da Floresta, no Pará, chamados pelo Governo Federal para “integrar, para não entregar” que uma leva de migrantes brasileiros se estabeleceram há mais de 30 anos para construir suas vidas e agora veem-se na condição de réles criminosos. Destruidores do meio ambiente. Perigosos elementos infiltrados para destruir a mata e suas riquezas. Num texto assinado por Andreia Fanzeres, para o site ambientalista O Eco coloca o problema sem nenhum pudor da motivação que move seus patrocinadores.

É leitura obrigatória para quem quer pesar os dois lados da questão. Ressaltando-se que a maioria dos leitores sequer imaginam o que é viver na mata, construir algo para sua família, conseguir sobreviver nessa região inóspita e ter suas vidas arruinadas por uma política ambiental que se lixa para o povo.

O governo Lula está colocando o país para trás. Vale tudo pelas alianças. Perdeu-se o PT, perde-se o presidente e seu doidivanas Minc.

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