terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Um País sério

A notícia a seguir mostra o que é realmente um país SÉRIO. Porque o que deve importar realmente não é o que os outros países pensam, e sim, o que é que pode fazer um país crescer e prosperar e com isso, gerar maior qualidade de vida a todos os seus cidadãos... A China é assim. Está pouco se lixando pros babacas ambientalistas (que com certeza assistem o Bôbo Ecologia aos domingos pela manhã) e defende o crescimento de seu país e seu povo.

O progresso deve ser distribuído a todos, o crescimento também... É muito simples e fácil pra mim, europeu, falar da Índia, do Brasil e da China e colocá-los como maiores causadores do tão proclamado Aquecimento Global Antropogênico. O que precisamos realmente entender, é que TODOS OS BRASILEIROS, independentemente de quem mora no Norte, Centro, Sudeste ou Sul têm o direito de progredir e crescer de forma igual.

Sou amazônida por nascimento e escolha e quero ter o mesmo direito que o executivo da Paulista tem, e que o plyboy de Copacabana também possui: O direito de ter conforto, luz elétrica, internet banda larga, shopping center, cinema, teatro, asfalto, água quente na torneira e hidromassagem... Porém, se por causa do chamado esquentamento global (como diz o Ciro) eu não puder asfaltar uma estrada, fazer uma hidroelétrica, limpar o pasto dos animais, então é melhor VAZAR da Amazônia, porque extrativismo e "quebrar côco" é coisa de macaco... primata primeiro, o qual, eu já evolui bastante pra voltar a sê-lo.
Por isso entendo os chineses...
__________________________________________________________________________________________________________


China permite aumento em emissões de carbono


O plano da China de reduzir em até 40% a 45% suas emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB até 2020, comparado aos níveis de 2005, permite que o país, na verdade, aumente as emissões em até 90%, criticou a Confederação Europeia das Indústrias de Ferro e Aço (Eurofer). Embora reconheça o compromisso da China, "precisamos apontar que isso ainda levaria a um aumento nas emissões de dióxido de carbono de 75% a 90% em 2020, ou 5,5 bilhões a 6,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, que é mais do que o total de emissões da União Europeia hoje", afirmou a Eurofer.

Segundo a nota, em 2007 a União Europeia emitiu 5,05 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. O cálculo da confederação toma como base o crescimento esperado do PIB da China de 8% em média por ano, de 2005 a 2020. Segundo relatório do Congresso dos EUA, as emissões de dióxido de carbono da China em 2005 eram de 5,77 toneladas per capita, com total de 7,53 bilhões de toneladas.

"A China adotaria cerca de 23,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono em 2020 como base para calcular seu objetivo. Como resultado, em 2020 emitiria 13,1 a 14,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, o que representa um aumento nas emissões de 5,57 bilhões a 6,77 bilhões de toneladas, ou 74% a 90% comparado a 2005", afirmou.

A Eurofer argumenta que, para conquistar qualquer avanço significativo na redução das emissões, a China e outros países emergentes precisam se comprometer com as mesmas reduções que os países desenvolvidos.

Na semana passada, a indústria já havia divulgado nota pedindo aos formuladores de política que participarão das negociações sobre mudanças climáticas em Copenhague, em dezembro, que assegurem que tanto os países desenvolvidos quanto os emergentes sejam tratados igualmente em qualquer acordo internacional proposto para redução de emissões de carbono.

Economias emergentes como a China, Índia e Brasil têm de longe as mais elevadas projeções de crescimento para a produção de aço nas próximas décadas. Sem uma participação total das indústrias siderúrgicas deles, as emissões globais de dióxido de carbono provenientes da produção de aço vão aumentar, e não diminuir", disse a Eurofer na semana passada. (AE

Link consultado: http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=70088

Nenhum comentário:

Postar um comentário