domingo, 27 de setembro de 2009

Protocolada CPMI para investigar MST



Acompanhada dos deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Ônix Lorenzoni (DEM-RS), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) protocolou, na manhã desta quarta-feira (16/9), na Secretaria-Geral da Mesa do Senado, pedido de criação de comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar o repasse de dinheiro público para o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST).

- O que queremos é fazer uma investigação justa, com o instrumento legal que temos, que é a CPI, para que o financiamento público ao MST tenha fim, pois as cooperativas deles são de fachada.

De acordo com a senadora, as investigações deverão ter por alvo denúncias publicadas pela revista Veja e pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o financiamento público do MST, que usaria os recursos para a invasão de terras e prédios públicos.

Kátia Abreu disse que, para esta CPI mista, foram colhidas 192 assinaturas na Câmara e 34 no Senado, o que demonstra a indignação do Congresso contra o que ela define como abusos cometidos pelo MST. Questionada sobre CPI que tratou do mesmo assunto em 2003, ela afirmou que as ações sugeridas por aquela comissão para punir ilicitudes nunca foram implementadas.
- Nós vamos até as últimas conseqüências, dentro da legalidade, para apurar responsabilidades em processos de formação de quadrilha e improbidade administrativa. Na realidade, os líderes do MST não tem e nunca tiveram nenhum propósito de conseguir um pedaço de terra. Organizam um grupo criminoso, que age à margem da lei, que produz intranqüilidade e violência no campo - frisou.

A senadora observou que a arrecadação de impostos no Brasil recai sobre quem trabalha e ganha menos. Enquanto isso, lastimou ela, dinheiro dos impostos é repassado para o MST realizar invasões de terra.

Amparada em informações dos jornais, ela disse que os últimos repasses para o MST foram de mais de R$ 60 milhões - R$40 milhões oriundos da União e R$20 milhões de organizações não-governamentais estrangeiras, que também serão rastreadas pela CPI.
- Queremos saber se houve registro desses repasses na Receita Federal e a origem deles - afirmou.

Colaboração Agência Senado

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