terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pauta: Presidente Lula assina decreto que institui o Macrozoneamento da Amazônia

30/11/2010 - ASCOM do MMA
Quando: quarta-feira, 1º de dezembro, às 10h

Onde: Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes, Brasília (DF)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta quarta-feira (1º/12) o decreto que institui o Macrozoneamento Econômico Ecológico da Amazônia Legal. No mesmo evento, em que também estará presente a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, Lula vai anunciar o índice de desmatamento na Mata Atlântica (no período 2002/2008) e na Amazônia Legal (2009/2010), além de entregar títulos de Concessão de Direito Real de Uso a comunidades tradicionais.

O Macrozoneamento Econômico Ecológico é um instrumento fundamental para o planejamento e gestão ambiental e territorial, estabelecido na Política Nacional do Meio Ambiente, cujo objetivo é a promoção de um modelo de desenvolvimento sustentável na região amazônica.

O projeto de monitoramento do desmatamento nos biomas brasileiros tem a função de quantificar o desmate em áreas com vegetação nativa e embasar ações de fiscalização e combate a desmatamentos ilegais nessas regiões.

Contatos:
Assessoria de Comunicação MMA: (61) 2028-1227
Luciana Abade, assessora de imprensa: (61) 9648-3575

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Produção florestal brasileira aumenta e soma R$ 13,6 bilhões em 2009

24/11/2010 (Rio de Janeiro)
Por Thais Leitão (Repórter da Agência Brasil)

A produção florestal brasileira somou R$ 13,6 bilhões em 2009, registrando avanço em relação ao ano anterior, quando o setor totalizou R$ 12,7 bilhões. Do total obtido no ano passado, 66,3% (R$ 9 bilhões) foram oriundos da silvicultura, que é a exploração de florestas plantadas, e 33,7% (R$ 4,6 bilhões) do extrativismo vegetal, que representa o manejo de recursos vegetais nativos.

Os dados fazem parte da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e apontam que o crescimento do setor foi puxado principalmente pela atividade extrativista, que teve incremento de 7,9%. Já a exploração de florestas plantadas ou cultivadas registrou elevação de 5,6%.

A produção madeireira do extrativismo vegetal totalizou R$ 3,9 bilhões e a extração vegetal não madeireira ficou em apenas R$ 685,4 milhões. Entre os itens incluídos na produção madeireira estão o carvão vegetal, a lenha, a madeira em tora e o nó-de-pinho.

Conforme o estudo, a produção de carvão vegetal em 2009 sofreu queda de 19% na comparação com 2008, tendo passado de 6,2 milhões de toneladas para 5 milhões de toneladas. A produção de carvão proveniente da silvicultura, que desde 2002 vinha apresentando alta, teve redução de 15% no período, somando 3,378 milhões de toneladas em 2009.

O mesmo movimento foi observado no carvão oriundo do extrativismo, com queda ainda mais intensa, de 26,2% na passagem de um ano para o outro. Em 2009, a produção somou 1,639 milhão de toneladas.

O levantamento aponta, ainda, que a produção de lenha diminuiu 0,3%, somando 83,9 milhões de metros cúbicos no ano passado. Esse total inclui a lenha da silvicultura (41,4 milhões de metros cúbicos) e a oriunda do extrativismo vegetal (42,5 milhões de metros cúbicos).

Já a produção nacional de madeira em tora totalizou 122 milhões de metros cúbicos, dos quais 87,5% são provenientes de florestas cultivadas e 12,5%, coletados em vegetações nativas.

Ainda de acordo com a pesquisa, entre os produtos não madeireiros que se destacaram estão coquilhos de açaí (R$ 160,5 milhões), amêndoas de babaçu (R$ 121,3 milhões), fibras de piaçava (R$ 110,3 milhões), erva-mate nativa (R$ 86,6 milhões), pó cerífero de carnaúba (R$ 79,4 milhões) e castanha-do-pará (R$ 52,3 milhões). Juntos, eles somaram 89,1% da produção extrativista vegetal não madeireira.

Edição: Juliana Andrade