quarta-feira, 9 de setembro de 2009

SONHO AMBIENTALISTA... FIM DO AMAZÔNIDA...

Agora realmente é fato... Vivemos o começo da derrocada amazônica... Senão vejamos:
- A indústria madeireira regional vive dias terríveis, de fim de carreira...
- A siderurgia, por conseqüência, sem produtos com origem (lenha e resíduos) de Planos de Manejo Aprovados definha e arfante, pode ter os dias contados...
- Os pecuaristas que vieram pra cá e ajudaram no desenvolvimento da região, agora, perseguidos, têm que recompor suas áreas que foram desmatadas por incentivo do próprio Governo Federal e ainda são tachados de vigaristas...
- Pra terminar de completar, a Silvicultura, que teria inúmeras possibilidades na região, mantêm-se engessada e não gera os empregos tão importantes para o estado do Pará...
- E por fim, como só se tem por aqui (de acordo com alguns idiotas) Boi Pirata, Destruidor da Natureza e Grileiro, nossos empregos dignos são gerados em outros estados da federação...
VIDE NOTÍCIA A SEGUIR...
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EUCALIPTO DE SÃO PAULO USADO EM
CONSTRUÇÕES DE BELÉM, PA
No dia 24 de maio último uma carreta com 40 m3 de eucalipto serrado partiu de Capão Bonito, SP, em direção à Belém do Pará. É isso mesmo, São Paulo está vendendo madeira plantada para a Amazônia, madeira essa que está sendo utilizada em estruturas de telhado de prédios de apartamentos. Esse é um sinal inequívoco que a substituição de madeira de lei por madeira plantada no setor da construção civil, mais do que possível, é tecnica e economicamente viável. As empresas responsáveis por esse feito são a Preservam, instalada em Capão Bonito há 41 anos, e a Deck Line, fornecedora de sistemas construtivos que usam madeira de florestas plantadas. “O que estamos vendendo para nossos clientes, mais do que simples madeira serrada é um sistema construtivo industrializado de telhados, onde a madeira de eucalipto é bastante adequada e competitiva na forma como é aplicada” explica o Arquiteto Marcelo de Freitas Sacco, diretor da Deck Line.
Trata-se de um empreendimento habitacional da INPAR voltado ao segmento econômico (interesse social), de nome “Viver Ananindeua”, que está sendo executado pela ZAPPI Construtora. No total serão 920 apartamentos de dois e três dormitórios. O sistema construtivo, também industrializado, consiste em paredes e lajes pré-moldadas em uma usina no próprio canteiro e posteriormente montadas com o auxílio de pontes rolantes. A rapidez na industrialização e montagem é o fator chave para economia de escala. Assim como no caso das paredes e lajes, há no canteiro uma central de produção de treliças que fornece as estruturas de telhado prontas para montagem.
Parte da madeira fornecida pela Preservam provem de florestas da VCP – Votorantim Celulose e Papel, que conta com certificação FSC. Independente desse fato, a madeira plantada de eucalipto é uma grande aliada da preservação de matas nativas, amazônicas ou não. De rápido crescimento, cerca de cinco vezes maior que a madeira nativa, e produzido no Brasil com tecnologia reconhecida internacionalmente, o eucalipto é altamente competitivo, não apenas como matéria prima para produção de celulose e painéis, mas também como madeira para a construção civil. Uma vantagem adicional do uso da madeira é sua contribuição para diminuir o aquecimento global: cada tonelada de madeira representa 1,8 tonelada de CO2 a menos na atmosfera.
Esperamos que esse fato inusitado, invertendo a rota tradicional da madeira em nosso país, sirva como prova inequívoca de que a madeira é material símbolo de uma nova era de produtos ecologicamente corretos, oriundos de fontes renováveis e com impacto positivo no ciclo de vida dos produtos onde são aplicados.
Fonte: Deck Line.

Um comentário:

  1. É, meu camarada. Ninguém tira da minha cabeça que a estratégia de preservação da Amazônia como jardim do mundo é a asfixia econômica.

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