Por: Editoria do Alerta em Rede
Uma série de denúncias acusa a deterioração do sistema estadunidense de monitoramento das condições climáticas via satélite. Após inicialmente negar os problemas, o governo dos EUA admitiu que um de seus satélites de sensoreamento de mudanças climáticas sofreu degradação em seus sensores, o que ocasionou medições de temperaturas com erros superiores a 8 graus centígrados. Com isso, todos os estudos científicos que se basearem nas informações do satélite avariado ficam comprometidos.
Entretanto, o caso pode ser ainda pior: a suspeita é a de que a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) tenha deliberadamente ocultado tal problema, com o objetivo de dar suporte aos estudos que corroboram a tese do aquecimentismo global antropogênico. Esta é a posição de John O'Sullivan (Canada Free Press, 16 de agosto), que alertou que o satélite NOAA-16 apresentava sérias avariações em seus sensores, com erros de medições em torno de 5,5Cº a 8,3Cº, e que, portanto, deveria ser desativado e substituído.
Entretanto, segundo o Dr. John Christy, um dos mais conceituados cientistas dedicados ao estudo do clima terrestre, o “Satelitegate” são se resume a um único satélite. De acordo com ele, pelo menos outros cinco satélites estão seriamente degradados e deveriam ser imediatamente desativados e substituídos.
O'Sullivan recorda em seu artigo que o administrador-chefe de programas da NOAA, Chuck Pistis, num primeiro momento, tentou desacreditar as denúncias de que o satélite NOAA-16 estivesse comprometido. Além de afirmar que não havia nenhum relato de degradação nos sensores do satélite desde o seu lançamento, em 2000, a NOAA continuou vendendo normalmente as informações (com dados errados) a instituições de pesquisas e governos.
O NOAA-16 foi projetado como um satélite de órbita polar com sensores AMSU (Advanced Microwave Sounding Unit), AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer) e HIRS (High Resolution Infrared Radiation Sounder). para medição, e que começaram a apresentar falhas grosseiras. O Dr. John Cristy há muito denunciara tais problemas, mas só recentemente o governo estadunidense reconheceu o problema – ainda que parcialmente.
No artigo, O'Sullivan relata erros de medições absurdos, em alguns casos chegando a inacreditáveis 367ºC (recorde-se que o ponto de ebulição da água é 100ºC ). E afirma que a NOAA sabia, pelo menos desde 2006, de tais problemas de medição e ocultou deliberadamente os fatos. Como tais medições foram vendidas a meteorologistas e centros de estudos climatológicos do mundo inteiro, uma das consequências sob responsabilidade direta da NOAA é a invalidação de todos os estudos científicos que apontam o aumento da temperatura global, com base nas medições dos satélites seriamente avariados.
As consequências deste escândalo, que já começa a ser tratado pela alcunha “Satelitegate”, são gravíssimas. Além de invalidar os estudos baseados nos dados errôneos, tal fato compromete ainda mais a já combalida credibilidade dos “aquecimentistas” junto à opinião pública estadunidense e aos meios científicos. A National Academy of Sciences, em um de seus relatórios, conclui que, devido à degradação da rede de satélites de monitoramento climático, a capacidade do país em registrar o clima está sofrendo um “grande risco”.
Para o climatologista canadense Timothy Ball, um dos mais severos críticos do "aquecimentismo", tais fatos, na melhor das hipóteses, "apontam para uma enorme incompetência [da NOAA] e, na pior, uma deliberada tentativa de criar registros de temperatura que sustentem a mensagem política do dia”.
Link Original: http://www.alerta.inf.br/ct/1686.html
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