quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quem mais preserva no Brasil é o produtor rural, diz ministro.

Por Paula Laboissière (Jornal Pequeno - Quinta-feira, 29 de julho de 2010)

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou hoje (29) que é preciso compatibilizar o aumento da produção de alimentos no país com a preservação do meio ambiente. Segundo ele, o governo tem estimulado práticas de não agressão ao meio ambiente, mas é preciso “ter os pés no chão”.

As pessoas que, às vezes, defendem a natureza têm uma boa intenção, mas não conhecem o processo produtivo rural, não são capazes de entender que é perfeitamente possível compatibilizar [produção e preservação]. Ninguém quer que haja erosão, assoreamento, ninguém deixa de proteger um manancial na sua propriedade. Quem mais preserva no Brasil é o produtor rural”, disse, ao comentar o novo Código Florestal brasileiro.

Durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom Dia, Ministro, Rossi avaliou que a nova legislação não prejudicou em nada a preservação, apenas representou um “entendimento” de como o processo produtivo acontece no Brasil. “Produzir e preservar não são incompatíveis”, reforçou.

O ministro destacou ainda a importância de investimentos na chamada floresta plantada, uma vez que ela diminui a agressão em florestas naturais. Uma das áreas mais promissoras nesse setor, segundo ele, são as florestas de eucalipto que, com financiamentos específicos, despertam o interesse de empresários.

Os ambientalistas têm todo o direito a ideias e opiniões, mas não podem parar o país”, disse. “Os ambientalistas que me desculpem, mas não podem fazer regras contra o povo, contra quem está levando o Estado para frente. Temos que ter cautela, normas. E elas serão respeitadas”, completou Rossi.

Recebido via e.mail.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

JBS Friboi vai monitorar gado via satélite

21/07/2010 - 08:33 (Da Redação do Conjuntura Online. AE)

O frigorífico JBS Friboi criou um sistema de monitoramento da região do Bioma Amazônico e preservação de áreas indígenas e unidades de conservação por meio de imagens de satélite.

O sistema contribuirá para a gestão sustentável da compra de gado de fornecedores da companhia, em linha com o acordo entre os frigoríficos e o Greenpeace (assinado em outubro do ano passado) para o combate ao desmatado da região.

Segundo nota da empresa, foi implantado um sistema de rastreamento de carga tipo GPS/GPRS em 170 caminhões boiadeiros que atuam nos estados de Mato Grosso, Rondônia, do Pará e Acre para coleta de coordenadas em currais de embarque de animais. Foram comprados 300 aparelhos GPS para viabilizar o monitoramento.

As informações coletadas no momento do embarque do gado são inseridas no banco de dados da JBS e encaminhadas para a APOIO CONSULTORIA, empresa especializada em Sensoriamento Remoto e Georreferenciamento para implantação e operação do Programa de Monitoramento do Bioma Amazônico da companhia.

Os dados das propriedades, área produtiva e localização e coordenadas geográficas do curral de embarque de animais são analisados frente à base cartográfica montada com imagens de satélite, mapas de unidades de conservação federais, estaduais e municipais, terras indígenas e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ONDE ESTÃO OS AMBIENTALISTAS ?

12/07/2010
Por Adriano Benayon

Que fazem as ONGS ambientalistas diante do vazamento de petróleo no Golfo do México, causado pela British Petrol (BP) – o que já mostra ser o maior desastre ambiental de toda a história?

Simplesmente, nada. Mantém silêncio. Omitem-se por completo.

Por que? Porque são pagas pela oligarquia financeira mundial para ajudar a pôr grandes espaços territoriais, dotados dos mais valiosos minerais estratégicos, sob controle da família real britânica e outros expoentes dessa oligarquia, além de obstaculizar projetos necessários ao desenvolvimento do Brasil.

Entre os grandes acionistas da BP está exatamente a família real britânica, a qual lidera a intervenção no Brasil a pretexto de meio ambiente e de direitos indígenas;

Quem não conhece o espalhafato com que costumam agir, no Brasil e em outros países, as ONGs “ambientalistas”, Greenpeace e WWF (Fundo Mundial para a Natureza)?

Umas das principais finalidades dessas ONGs é tirar a atenção do público dos verdadeiros destruidores do meio-ambiente, e os maiores desses destruidores são as companhias de petróleo, notadamente as mega-transnacionais anglo-estadunidenses, a saber Exxon-Mobil e Chevron-Texaco (EUA); British Petrol (BP) e Shell (britânicas).

Estas financiam e sustentam aquelas ONGS do “meio-ambiente”. Aí está mais uma das infinitamente numerosas fraudes que pratica a oligarquia mundial.

Observações:
1.“Acredito que a investigação independente mostrará que esta tragédia poderia ter sido evitada”. Essa declaração é do diretor-executivo da Chevron, John Watson.

2. As TVs deram destaque em seus noticiários à reunião de Obama com executivos da BP (16.06.2010) e a uma anunciada ajuda desta, de US$ 20 bilhões, para vítimas (norte-americanas) da insólita calamidade.

Conclusão:
Especialistas estimam em 18 meses o tempo em que o vazamento terá comprometido boa parte dos oceanos, acabando com o plâncton, responsável por 70% da produção do oxigênio planetário. O que está em risco, portanto, é a sobrevivência da humanidade e de outras espécies. Cabe, portanto, perguntar:
1) A questão se limita a indenizar vítimas norte-americanas diretamente atingidas?

2) Por que o governo dos EUA não tratou nem trata o assunto como questão de Estado, intervindo diretamente nas causas da continuação do desastre e mobilizando os recursos técnicos e materiais de que dispõe para estancar a contaminação dos oceanos, em vez de deixar as coisas (e a propriedade) com a BP?

3) Por que os governos dos demais países ainda não exigiram essas medidas do governo norte-americano, nem fizeram questão de tomar parte nelas, uma vez que a catástrofe produz efeitos em todo o Mundo?

Adriano Benayon (abenayon@brturbo.com.br) é Doutor em Economia.
Autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, editora Escrituras.

sexta-feira, 9 de julho de 2010